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Manual da Publicidade

Quanto tempo em?! Bem, primeiro gostaria de pedir desculpas pela demora para postar. É que esse ano é muito importante e decisivo para mim (Srta Lili Potter) e para a Jéssica. Estamos no 3° ano, último ano de escola e, claro, ano de vestibular e ENEM. Então vocês imaginam como anda as nossas vidas e o tempo....
A postagem de hoje é um texto bem bacana que encontrei na minha apostila do cursinho pré-vestibular (esse vestibular...). Gostei dele logo de primeira, quando a professora de redação leu ele para a turma.
Bem, sem mais delongas aqui está ele: Manual da Publicidade que colei da minha apostila, que colou do Frei Betto:

"Induzidos a ser mais consumidores do que cidadãos e à crença na idolatria do mercado, hoje tudo parece induzir a uma questão de marketing. O presidente pode adotar uma política que favoreça as elites q ignore a questão social. Porém, uma boa máquina publicitária é capaz de torná-lo o mais querido dos homens. Isso vale para o refrigerante que descalcifica os ossos, engorda e cria dependência. Ao bebê-lo, um bando de jovens exultantes sugere que, no líquido borbulhante, encontra-se o líquido da felicidade.
A sociedade de consumo é religiosa às avessas. Não há clipe publicitário que deixe de se respaldar num dos sete pecados capitais: soberba, inveja, ira, preguiça, avareza,, gula e luxúria. A soberba faz-se presente na publicidade que exacerba o ego, com o cigarro com saber de sucesso, o feliz proprietário de um carro de linhas arrojadas ou o portador de um cartão de crédito que abre todas as portas do mundo ( desde que se rasgue o forro do bolso e raspe as economias). A inveja leva as crianças a disputarem qual de suas famílias tem o melhor veículo e atrai o consumidor à fantasia de também  ver-se cercado de mulheres ou homens, como se fosse uma pessoa muito atraente. A ira vai do desempenho do lubrificante ao nipônico que quebre o televisor por não ter adquirido algo de melhor qualidade. A preguiça está a um passo dessas sandálias que convidam a um passeio de lancha ou abrem as portas da fama com direito a uma confortável casa de piscina. A avareza reina em todas as poupanças e no estímulo aos prêmios de carnês e loterias.
A gula, nos produtos alimentícios e nas lanchonetes que oferecem muito colesterol em sanduíches piramidais. A luxúria, na associação entre mercadorias as fantasias eróticas: a cerveja loura como as mulheres que requebram ou exibem seus corpos em reduzidos biquínis; a carnavalização da existência ao som de ritmos afrodisíacos; os olhares lascivos suscitados  ao morder o chocolate.
E quem faz a contrapartida? o contrário da soberba é a humildade; da inveja, o despojamento; da ira, a tolerância; da preguiça, o serviço; da avareza, a partilha; da gula, a sobriedade; da luxúria, o amor. Imagine a publicidade a serviço dessas virtudes! Seria uma revolução. Todavia, o que as pessoas ganhariam em felicidade e harmonia espiritual, o mercado perderia em vendas e hábitos de consumo.
Se hoje algo separa o corpo do espírito é a luxúria publicitária, que reduz o modelo a um pedaço de de carne  bem retalhada, livre de gorduras e pelancas, exposto no açougue do voyeurismo  de quem crê que essa felicidade resulta na soma dos prazeres. Entra nessa quem não passou da porta dos sentimentos para penetrar na alcova do coração. Resultado: as relações tornaram-se tão descartáveis quanto a embalagem dos produtos."
Bem gente esse texto realmente nos traz uma reflexão sobre a influência da publicidade na vida cotidiana. Claro que em plena sociedade capitalista é impossível vivermos sem as propagandas e tal. Contudo cabe a cada um de nós estabelecer limites sobre essa influência. Pois não precisamos viver sobre a ditadura da publicidade e de seu manual.


Casamento no Playground.



Já é normal vermos em filmes atuais famílias com pais separados, onde só moram junto os filhos e a mãe. Nós nos adaptamos com isso, até a TV se adaptou. Certa vez vi em um seriado uma irônica cena em que um casal apaixonado foi no cartório mudar os nomes, e foram surpreendidos com a atendente que disse mais ou menos com essas palavras : 
-Querem logo o papel de divórcio? (...) É, para adiantar logo as coisas, para não terem dois trabalhos. 
O casal ficou sem reação no primeiro momento, a mulher disse que isso era um absurdo, já o homem logo se alegrou pouco tempo depois.
Seria cômico se não fosse verdade. A maioria dos casamentos de hoje em dia não duram mais de 5 anos. E tem aqueles que duram apenas 55 horas (Conhecem esse né? Britney conhece muito também! ). Ou aqueles que no dia de acontecerem os votos, a mulher se arrepende e não quer mais casar, ou o homem que se arrepende e foge da raia cheio de mulher na ''mala''.

A verdade é que esses ''tempos modernos'' implicam em carregar consigo a  Era da Velocidade, ou seja, é tudo muito rápido, tudo muito passageiro. Isso vemos em nosso dia a dia : Milhares de celulares são lançados, e insistimos em comprar mesmo estando com o nosso em perfeito estado. Músicas são lançadas e viram rit do momento, mas logo depois, outro rit vem tomar o lugar... E lá vamos nós achar que esse tal rit, é a música da nossa vida. Porém casamento não é um rit.
 Meus queridos, o pior é que essa sociedade mistura toda essa tendência capitalista com casamento também! Logo no CASAMENTO? Não poderia ser em outra coisa? Poderia.
O que custava esperar um pouquinho para escolher o parceiro certo para se casar e ter a certeza de que essa pessoa é A Pessoa que deseja passar o resto da vida? Não custava não, seus apressadinhos. Isso é só fogo  .
Vou pensar de um jeito bem masculino para ver se chego em uma razão concreta : De que adianta gastar tanto dinheiro com vestido, buffet , bebidas e logo depois ver que isso foi apenas um grande PREJUÍZO?
Casamento teria que ter outro significado. Teria que ter mais firmeza, mais amor. 

Se tudo isso não mudar, irá virar uma verdadeira zona, uma verdadeira bagunça mesmo. O que custa pensar um pouco (muito) antes de tomar uma decisão tão importante na vida? Nada. Então pensem, repensem, para não se arrependerem depois. E muito menos desmerecerem a confiança do parceiro. Se querem casar, casem, mas não com qualquer pessoa.



Eu te amo, Idiota.


  
Não leve à sério quando eu digo que não te amo. Pois você sabe que não é verdade, seu idiota. E sim, eu penso em você todos os dias antes de dormi.
Não leve à sério quando eu digo que você não é nada pra mim, por que você é tudo que me importa, garoto.
Quando você coloca o cabelo pro lado, ou quando você rir igual um retardado eu adoro... Sim, eu adoro! Apesar de toda vez dizer que acho isso ridículo. E quando você conta mais de mil vezes como foi que nós nos reconciliamos e eu digo que você não tem memória, é mentira! Eu acho isso apaixonante. E não espere que eu te diga essas coisas com todas as letras, pois o meu refúgio é escrever. É que para o papel e a caneta não sei mentir, não sei fingir, só sei criar ou contar.
Ah! E quando você me abraça bem apertado e digo para soltar, não me escute... Pois eu me sinto protegida e acho que nem sei como descrever o que sinto. E quando você morde meus lábios ou sopra os meus ouvidos e eu digo que você é uma criança, ignore... Eu me arrepio dos pés à cabeça, eu que não deixo você ver....
Não leve à sério quando eu mando você embora... Não, eu não quero e nunca vou querer. E não olhe para nenhuma outra garota, pois você é meu, o seu olhar é meu, o seu querer é meu...
Quando você estiver comigo fale de tudo que quiser sem se preocupar com a minha reação. Pois eu faço o contrário do que meu coração quer. É porque eu tenho medo de amar de novo, eu tenho medo de você me ferir. Eu tenho medo do amor. Mas não pense por isso que eu não desejo o seu beijo o tempo inteiro. Pois ao contrário da minha vontade,  eu te amo muito garoto, idiota .










Reticências...

Eu não sou boa em terminar histórias. Gosto só de começar. Histórias boas são aquelas com reticências... Aquelas que não precisam de uma lição de moral para se tornarem inesquecíveis. Aquelas que deixam um pouco de curiosidade. Aquelas que ensinam um novo amor. E sabe o que é mais interessante nessas histórias? É que elas têm um segredo que eu vou revelar, é que...




O Código Da Vinci

Autor: Dan Brown
 Trata-se de uma corrida desesperada do charmoso Robert Langdon (como ele me seduz ehehe),   um professor de simbologia da Harvard, e de Sofie Neveu, para descobrirem a localização do Santo Graal. Ao longo do livro várias "descobertas" são feitas sobre o assunto, vários "segredos" são revelados sobre esse mito milenar. Se você não conhece a história veja mais detalhes aqui.
  Sem dúvidas esse é um livro polêmico, típico do autor. "O que há por traz do sorriso da Mona Lisa?", "O Santo Graal realmente existe?". Ah francamente! Claro que essas perguntas não serão respondidas nesse livro. Várias pessoas leem O Código Da Vinci em busca dessas respostas e acabam caindo na "lábia" do esperto Dan Brown.
Creio, que uma das coisas que mais me chama atenção no autor, é o talento que ele possui de nos deixar colados o tempo todo nos seus livros, ou a maneira como ele junta todos os pontos como se fossem um grande quebra-cabeça. Porém, não deve-se ler seus livros (principalmente O Código Da Vinci) e achar que tudo que ele contém é verdade. Esse é um grande equívoco da maioria dos leitores de Dan Brown que encaram tudo o que ele escreve como fatos.
É logico que as especulações feitas no livro não são sem fundamentos, pois de algum lugar ele tirou essas idéias. Como ele mesmo fala nas entrevistas "foram anos de pesquisas" para que O Código Da Vinci ficasse pronto. Mas é válido lembrar que toda obra é o ponto de vista de seu criador, sua opinião em relação ao assunto abordado. E aqui não poderia ser diferente, até por que o próprio Dan Brown já disse várias vezes que tudo que escreve é o que ele acredita. Contudo por que devemos acreditar?
Gostei muito de ler essa obra (não eu não sou atéia). Me distraiu bastante, e com ela reforcei minha visão crítica sobre diversos assuntos. É um livro legal, que recomendo para quem gosta de suspense, ficção. Mas se o leitor for do tipo que acredita em qualquer especulação é melhor nem ler. O bom leitor é aquele que aprende com a obra e formula sua opinião sobre a temática.

Conto - Vencendo o Orgulho.

Era um dia qualquer, mas com pequenos detalhes que diferenciaram todo o resto do dia.
-Está frio hoje - disse ele procurando palavras adequadas. Mack não tinha o que dizer, não tinha o que fazer, não tinha o porquê claro de estar ali. Era apenas um pretexto vindo de uma saudade avassaladora. Tinha percorrido 300 km para chegar até ali, numa estrada perigosa e ainda acompanhada de chuva. E quando chegou, apenas olhou os olhos de quem procurava, pediu para entrar, a abraçou, e disse - Está frio hoje.
Tirou seu casaco. Tomou um café que gelou rapidamente, e suas mãos suadas descreviam o seu nervosismo. Anne pegou em seu braço, e disse com toda cautela do mundo - Você está bem? O que o trouxe aqui? - Ela sabia a resposta, e isso a assustava. Pois talvez, a sua saudade seria maior ainda...
- Vim te ver, falar as coisas que gostaria de falar e... Bom... er... Está frio né?! - Com o riso desengonçado, Mack não conseguiu novamente dizer o que gostaria,  o orgulho era maior. Anne sorriu para aliviar a tensão. Há tempos não se viam desde o último beijo, o último toque, o último tempo bom.
A conversa vinha e ia, deslizava e se estabilizava. Era sobre coisas bobas, coisas do dia a dia, assunto fútil. Coisas que não faziam o mínimo sentido naquele momento. Mas Anne não esqueceu o que tinha a dizer, tampouco Mack. Os dois não podiam mais ficar um longe do outro. Por que eles se completavam, e disso não tinham dúvida.
Já eram quase 5 da tarde, e a conversa não parava. Não quer dizer que tudo que falavam era proveitoso. O mínimo disso era, o resto podia jogar fora.
- Aí eu cheguei atrasado no aeroporto e me desesperei pensando que não iria conseguir pegar o voo - Já estava no limite, não tinha mais o que esconder, alguém tinha que ceder a verdade. Alguém tinha que ceder o amor. 
Já estava quase na hora de Mack se despedir de Anne, então se esforçou para assim dizer o que tanto queria. Eles dois se amavam, só que tinha um detalhe: A distância estava entre eles dois para atrapalhar. Mas o tempo não foi capaz de apagar nada, e era por isso que ele estava ali, na frente de quem ele queria para o resto da vida.
- Bom, er... Eu queria assim... Te dizer uma coisa...er... está fri... Tô brincando! Agora é sério! É porque eu te amo... Te amo muito, e essa saudade já está matando... Eu quero você, eu quero seu amor... Eu quero nós dois de volta. 
Sem reação, Anne apenas sorriu e disse - Eu também...
Ela não tinha o que dizer. Apenas tinha que olha nos olhos de quem tanto amava. Aproveitar cada segundo que a restava. Dessa vez, prometeram um pro outro que nem a distância iria interferir e que nem o tempo iria apagar um amor tão grande. Era cedo ainda, eles tinham que curti esse momento tão doce e único. E assim se deitaram na grama do terraço, olhando as estrelas que pareciam brilhar pra eles dois. Eles sorriam sem parar, contavam histórias, faziam juras de amor.
Anne e Mack apenas estavam tentando recuperar todo o tempo que perderam por não terem acreditado na força desse amor. E então acreditaram novamente. Sem pressa, sem dúvidas, pra vida inteira.